terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Abrindo o Eu e mais...



Não deixamos o Eu acordar desde o momento em que ele foi criado.

243 pegou a cabeça dele e deslocou ela pro lado, peguei os membros e fiz o mesmo. 365 me ajudou nessa parte. Posso parecer meio malvado, mas sou muito mole pra certas coisas, tipo essa de ter que quebrar umas partes de um ser gelatinoso. Por isso não contarei detalhes de como foi, para eu não correr o risco de desmaiar.

Sangue fez parte da brincadeira. Digo apenas isso.

Concluímos tudo em uma tarde e logo depois embalamos o que conseguimos e o corpo para transportá-lo para Starvin-07. Colocamos o outro Igual que eu não sei o número para dentro da nave pequena e lá foram eles.
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Limpamos tudo em nossa casa nave maior que ainda se encontrava perto da praça, colocamos as agulhas, algodões, pedaços de pele, gase, tudo dentro de uma sacola e deixamos no lixo do vizinho da frente... Acho que ninguém iria desconfiar se o lixeiro passasse rápido e pegar tudo de uma vez. Olhei para a cara do 243 e para a do 365, era hora de nos enquadrarmos.
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Eu fui para a porta de um colégio. Esperar por alguém de lá de dentro me ver e me dar um copo de água não era má ideia. Faria mais amigos assim.
243 agora se chama Bilie e foi tentar alguma coisa no super mercado na rua próxima... Aquela que eu fiquei perdido lembra?
365 agora era Filipe que foi para o centro da cidade.
Ficar como números aqui não seria nada discreto.

Combinamos de sempre nos encontrar antes de anoitecer. Os Iguais são bons pra essas coisas porque eles gravam os caminhos bem facilmente, podem passar pelo caminho apenas uma vez mas já sabem se posicionar muito bem. Eu tenho que ficar por perto para não me perder.
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Dentro de uma semana Wiziee já deve dar respostas concretas.
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continua depois.

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